Em sonhos agitados eu caminho só
Em ruas estreitas de paralelepípedos
Sob a auréola de uma lamparina de rua
Virei meu colarinho para proteger 
Do frio e umidade
Quando meus olhos foram apunhalados 
Pelo lampejo de uma luz de néon
Que rachou a noite
E tocou o som do silêncio
E na luz nua eu vi
Dez mil pessoas talvez mais
Pessoas conversando sem falar
Pessoas ouvindo sem escutar
Pessoas escrevendo canções
Que vozes jamais compartilharam
Ninguém ousou
Perturbar o som do silêncio
Mas minhas palavras
Como silenciosas gotas de chuva caíram
E ecoaram no poço do silêncio
E estão escritas nas paredes do metrô
E corredores de habitações
E sussurraram no som do silêncio"
                  (Simon & Gafunkel)
sábado, 13 de junho de 2009
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